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1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(12): 4107-4118, Dec. 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-974767

ABSTRACT

Resumo O objetivo foi desenvolver um instrumento para avaliar o conhecimento de mulheres adultas sobre a combinação de alimentos de forma a tornar o ferro biodisponível na dieta infantil. Estudo fatorial exploratório de questionário (escala Likert) utilizando-se Análise de Fator Principal e estimador de razão de verossimilhança. Aplicaram-se teste KMO, teste Doornik-Hansen, critério de Kaiser Guttman, correlação entre fatores e pressupostos teóricos. Confiabilidade avaliada pelo Alfa de Cronbach e confiabilidade composta. Participaram do estudo 151 mulheres. KMO total (0,5942) mostrou adequação da amostra. Teste Doornik-Hansen atestou normalidade multivariada dos escores observados. Cargas fatoriais, variância do erro dos itens e correlação entre os fatores apontaram para a bidimensionalidade do questionário, que passou de 30 para 15 itens. Alfa de Cronbach total de 0,8018 (95% IC = 0,7429 a 0,8606) e confiabilidade composta (Fator 1 = 0,3125 e Fator 2 = 0,3263). Validade fatorial convergente e discriminante apresentaram resultados aceitáveis. Concluiu-se por redução de instrumento validado (30 para 15 itens) com confiabilidade e validade que o habilita para posterior procedimento de análise fatorial confirmatória.


Abstract The scope of this research was to develop an instrument to evaluate the knowledge which adult women have of food combinations in order to make iron bioavailable in the diet of children. An exploratory factor analysis study (Likert scale) was conducted applying a questionnaire on a sample comprising 151 women and then applying Principal Factor Analysis and Likelihood Ratio Analysis. The Kaiser-Meyer-Olkin (KMO) test, the Doornik-Hansen test, the Kaiser Guttman criterion and the correlation between factors and theoretical assumptions were applied. Reliability was assessed by Cronbach's alpha and composite reliability. Total KMO (0.5942) showed the adequacy of the sample. The Doornik-Hansen test showed multivariate normality of the scores observed. Factorial loads, error variance of items and correlation between factors pointed to the two-dimensional nature of the questionnaire, which decreased from 30 to 15 items. Total Cronbach's alpha was 0.8018 (95% CI = 0.7429 to 0.8606) and composite reliability (Factor 1 = 0.3125 and Factor 2 = 0.3263). Convergent and discriminant factorial validity revealed acceptable results. A decision was taken to reduce the instrument (from 30 to 15 items) with sufficient reliability and validity that enable it to qualify for further confirmatory factor analysis procedures.


Subject(s)
Humans , Female , Surveys and Questionnaires , Iron, Dietary/administration & dosage , Diet , Food , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Reproducibility of Results , Factor Analysis, Statistical , Iron, Dietary/metabolism , Principal Component Analysis
2.
Salud pública Méx ; 60(3): 291-300, may.-jun. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-979137

ABSTRACT

Abstract: Objective: To describe the prevalence of anemia and consumption of iron rich groups among Mexican children and adolescents who participated in the Halfway National Health and Nutrition Survey, 2016. Materials and methods: Our study sample included children and adolescents who provided full capillary hemoglobin data. Anemia was defined according to WHO criteria. Logistic regression models were used to explore the association among consumption of iron-rich food groups, sociodemographic characteristics and anemia. Results: In 2016, the prevalence of anemia was 26.9% in children aged 1 to 4 years old, 12.5% in those aged 5 to 11, and 9.6% in adolescents aged 12 to 19 years. Rates were the highest among females who lived in the southern and central parts of Mexico, belonged to an indigenous ethnic group and fell within the first tercile of the Household Wealth Index. Consumption of beef by preschoolers and viscera by adolescents was associated with lower risk for anemia; higher risk was associated with consumption of Liconsa milk and non-heme iron by preschoolers. Conclusions: Anemia is highly prevalent in Mexican children and adolescents, affecting mainly the poorest and youngest populations. Sources of heme iron are the principal dietary factor associated with low risk for anemia.


Resumen: Objetivo: Describir la prevalencia de anemia y el consumo de alimentos fuente de hierro en niños y adolescentes mexicanos participantes en la Encuesta Nacional de Salud y Nutrición de Medio Camino 2016. Material y métodos: Se analizó la información de hemoglobina capilar de niños y adolescentes. La anemia se definió con base en el criterio de la OMS. Se usaron modelos de regresión logística para identificar los grupos de alimentos y características de los individuos asociados con anemia. Resultados: La prevalencia de anemia fue de 26.9% en niños de 1 a 4 años; 12.5% en el grupo de 5 a 11 y 9.6% para el de 12 a 19. La mayor prevalencia de anemia se dio entre las mujeres habitantes de la región Sur y Centro, indígenas y en el primer tercil de condición de bienestar. El consumo de carne de res en preescolares y de vísceras en adolescentes se asoció con menor riesgo de anemia. El consumo de leche Liconsa y el hierro no hemo en preescolares se asoció con mayor riesgo de anemia. Conclusiones: La anemia es altamente prevalente en niños y adolescentes mexicanos, afectando principalmente a la población pobre y a los más jóvenes. Las fuentes dietéticas de hierro hemo permanecen como los principales factores dietéticos asociados con menor riesgo de anemia.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Young Adult , Iron, Dietary/administration & dosage , Food , Anemia/epidemiology , Nutrition Surveys , Prevalence , Health Surveys , Anemia/blood , Mexico/epidemiology
3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(9): e00133317, 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-952456

ABSTRACT

To verify the prevalence of use, purchase and sources of iron salts and vitamins by children aged from 0 to 12 years in Brazil. Population-based transversal study (Brazilian National Survey on Access, Utilization, and Promotion of Rational Use of Medicines - PNAUM), including 7,528 children up to 12 years of age. Information was obtained through questionnaires answered by the children's tutors, about the use of iron salts and vitamins 15 days before the interview; forms of financing, and sources of obtainment, sociodemographic characteristics, and presence of chronic disease. Descriptive and bivariate analyses were performed and the main variables were expressed by relative frequencies and 95% confidence intervals (95%CI). The prevalence of use of iron salts was 1.6% (95%CI: 1.2-2.1), with higher prevalence among children under 1 year old (8.5%; 95%CI: 6.3-11.5) and residents of the southeastern region (2.3%; 95%CI: 1.5-3.4). Prevalence of use of vitamins was 4.8% (95%CI: 4.2-5.6), with higher prevalence among children under 1 year old (24.3%; 95%CI: 20.3-28.7) and residents of the northern region (8.6%; 95%CI: 6.2-11.7). Purchase occurred by direct reimbursement for 41.6% (95%CI: 27.9-56.7) of the iron salts, and for 82.4% (95%CI: 76.3-87.2) of the vitamins. The iron salts were predominantly obtained from SUS pharmacies (51.5%; 95%CI: 36.4-66.4), and the vitamins from commercial pharmacies (80.6%; 95%CI: 77.4-85.6). The results suggested the use of iron salts in the Brazilian pediatric population was low, with reduction in use as age increased, regional differences and free-of-charge obtainment, predominantly from SUS.


O estudo teve como objetivo verificar a prevalência do uso, aquisição e fontes de saís de ferro e vitaminas para crianças entre 0 e 12 anos de idade no Brasil. Foi realizado um estudo transversal de base populacional (Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos - PNAUM), incluindo 7.528 crianças até 12 anos de idade. As informações foram obtidas através de questionários respondidos pelos pais ou responsáveis, sobre o uso de sais de ferro e vitaminas nos 15 dias anteriores à entrevista; formas de financiamento e fontes de aquisição, características sociodemográficas e presença de doenças crônicas. Foram realizadas análises descritivas e bivariadas, e as principais variáveis foram expressas como frequências relativas com intervalos de 95% de confiança (IC95%). A prevalência do uso de sais de ferros foi 1,6% (IC95%: 1,2-2,1), com prevalência maior entre crianças com menos de 1 ano de idade (8,5%; IC95%: 6,3-11,5) e residentes da Região Sudeste (2,3%; IC95%: 1,5-3,4). A prevalência do uso de vitaminas foi 4,8% (IC95%: 4,2-5,6), com prevalência maior entre crianças com menos de 1 ano (24,3%;IC95%: 20,3-28,7) e residentes da Região Norte (8,6%; IC95%: 6,2-11,7). A aquisição ocorreu por reembolso direto em 41,6% (IC95%: 27,9-56,7) dos sais de ferro e em 82,4% (IC95%: 76,3-87,2) das vitaminas. Os sais de ferro foram adquiridos predominantemente através das farmácias do SUS (51,5%; IC95%: 36,4-66,4), e as vitaminas em farmácias comerciais (80,6%; IC95%: 77,4-85,6). Os resultados sugerem que o uso de sais de ferro na população pediátrica brasileira é por baixo, com uma redução no uso conforme aumenta a idade da criança, além de diferenças regionais e aquisição gratuita, predominantemente do SUS.


Este trabajo tiene el fin de verificar la prevalencia de uso, adquisición y fuentes de sales de hierro y vitaminas por parte de niños desde 0 a 12 años de edad en Brasil. Se trata de un estudio transversal, basado en población (Encuesta Nacional sobre el Acceso, Uso y Promoción de Uso Racional de Medicinas - PNAUM por sus siglas en portugués), que incluye a 7.528 niños de hasta 12 años de edad. La información se obtuvo a través de cuestionarios respondidos por los tutores de los niños, sobre el uso de sales de hierro y vitaminas 15 días antes de la entrevista; formas de financiación, y fuentes de adquisición, características sociodemográficas, y presencia de alguna enfermedad crónica. Se realizaron análisis descriptivos y bivariados, además las variables principales se plasmaron mediante frecuencias relativas e intervalos del 95% de confianza (IC95%). La prevalencia del uso de sales de hierro fue de un 1,6% (IC95%: 1,2-2,1), con una prevalencia más alta entre niños por debajo de un 1 año de edad (8,5%; IC95%: 6,3-11,5) y residentes de la Región sudeste (2,3%; IC95%: 1,5-3,4). La prevalencia del uso de vitaminas fue de un 4,8% (IC95%: 4,2-5,6), con una prevalencia más alta con niños menores de 1 año de edad (24,3%; IC95%: 20,3-28,7) y residentes de la Región nordeste (8,6%; IC95%: 6,2-11,7). La adquisición tuvo lugar por reembolso directo en un 41,6% (IC95%: 27,9-56,7) de sales de hierro, y por un 82,4% (IC95%: 76,3-87,2) de las vitaminas. Las sales de hierro se obtuvieron predominantemente en farmacias del SUS (51,5%; IC95%: 36,4-66,4), y las vitaminas en farmacias comerciales (80,6%; IC95%: 77,4-85,6). Los resultados sugirieron el consumo de las sales de hierro en la población pediátrica brasileña fue por bajo, con una reducción en su consumo a medida que la edad aumentaba, además de diferencias regionales, y su obtención gratuita, predominantemente del SUS.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Vitamins/administration & dosage , Vitamins/supply & distribution , Iron, Dietary/administration & dosage , Iron, Dietary/supply & distribution , Dietary Supplements/supply & distribution , Reference Values , Socioeconomic Factors , Brazil , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Sex Distribution , Age Distribution
4.
Nutrire Rev. Soc. Bras. Aliment. Nutr ; 42: 1-6, Dec. 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-881183

ABSTRACT

BACKGROUND: As it is difficult to know the content of iron added in the Brazilian iron fortification of wheat and corn flour, and if the compound has good or poor bioavailability, the objective was to assess the effect of the Brazilian iron fortification program, as it was carried out, on iron nutritional status of adolescents, 6 years after its implementation. METHODS: A cross-sectional retrospective study was conducted with adolescents aged 10 to 17 years, both sexes, treated at a primary health care center. Data were collected from medical records of patients and compared with those of a previous survey conducted at the same center in 2004. Anthropometry, iron biochemical indicators, food intake, pubertal stage, and transferrin saturation were assessed, with pubertal stage and transferrin saturation being the last two variables compared between 2004 and 2010. Mann-Whitney and chi-square tests were also used. RESULTS: In 2010, mean hemoglobin values and serum ferritin levels were within normal ranges for both sexes, and adolescents who consumed diets with low iron bioavailability constituted more than half of the sample (52.7%). In2004, a 10.3 and 18.6% prevalence of iron deficiency was observed, based on low transferrin saturation, in females and males, respectively. It was noted that during the 6-year period, this prevalence decreased significantly, 4 and10.4%. CONCLUSIONS: Anemia and iron deficiency are not prevalent in this population, probably due to the implementation of flour fortification with iron; it is not possible, however, to attribute such a result only to the implementation of this strategy.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Food, Fortified/statistics & numerical data , Iron, Dietary/administration & dosage , Iron, Dietary/therapeutic use
5.
Medicina (B.Aires) ; 77(6): 458-464, dic. 2017. graf, tab
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-894521

ABSTRACT

El consumo excesivo de hierro (Fe) en portadores de mutaciones en el gen HFE puede resultar en sobrecarga. Para evaluar el riesgo de sobrecarga de Fe fueron investigados 166 varones adultos donantes de sangre de la ciudad de Buenos Aires. Se estimó la ingesta diaria de Fe (IFe), de Fe hemínico y de Fe proveniente de harinas enriquecidas con SO4Fe. Se determinó ferritina sérica y porcentaje de saturación de transferrina (criterio de sobrecarga de Fe: ferritina sérica > 300 ng/ml y saturación de transferrina ≥ 50%). Las mutaciones C282Y, H63D y S65C fueron investigadas en sangre mediante PCR-RFLP. Todos los participantes cubrieron ampliamente el requerimiento estimado promedio de Fe (6 mg Fe/día) y 3.0% superó el máximo tolerable (45 mg Fe/día). El Fe hemínico correspondió al 9.4% de la IFe y el de harinas enriquecidas al 47.7%. Se observó una asociación entre el aumento de IFe y el de ferritina sérica (p = 0.0472), y el 2.3% de los donantes presentaron ferritina sérica > 300 ng/ml y saturación de transferrina ≥ 50%. El 29.3% de los donantes eran portadores de los genotipos H63D, S65C o C282Y, asociados a hemocromatosis hereditaria, y tenían valores de saturación de transferrina significativamente mayores a los de los donantes wild type (p = 0.0167). Si bien la incidencia clínica de hemocromatosis hereditaria fue baja en el grupo estudiado (1.2%), el consumo excesivo de Fe plantea un riesgo potencial para la salud de individuos que ignoran sus antecedentes familiares de sobrecarga de Fe.


Excess iron (Fe) intake in subjects carrying certain mutations in the HFE gene may result in Fe overload. To estimate risk of Fe overload, 166 male blood donors (19-65 years) from Buenos Aires city were investigated. Daily Fe intake (FeI), hem Fe intake, and Fe intake from SO4Fe enriched flours were estimated (SARA Computer Program and Food Composition Table, USDA). Serum ferritin and transferrin saturation were determined; criteria for Fe overload was serum ferritin > 300 ng/ml and transferrin saturation ≥ 50%. HFE genotypes C282Y, H63D and S65C were analyzed by PCR-RFLP in blood samples. No participant presented FeI lower than the estimated average requirement (6 mg Fe/day) and 3.0% was over the upper level (45 mg Fe/day). Hem Fe and Fe from flour enrichment were 9.4% and 47.7% of daily Fe intake, respectively. A significant association was observed between the increase in serum ferritin (ng/ml) and the increase in FeI (p = 0.0472); 2.3% of the donors presented serum ferritin > 300 ng/ml and transferrin saturation ≥ 50%. Genotypes associated with hereditary hemochromatosis (H63D, S65C and C282Y) were found in 29.3% of the donors. The percentage of transferrin saturation was higher in subjects carrying mutation than in wild type subjects (p = 0.0167). Although penetrance of hereditary hemochromatosis in the studied group was only 1.2%, an excessive Fe intake could enhance adverse effects in individuals unaware of any family history of Fe overload.


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Blood Donors/statistics & numerical data , Iron, Dietary/administration & dosage , Ferritins/blood , Hemochromatosis Protein/genetics , Hemochromatosis/genetics , Hemochromatosis/chemically induced , Polymorphism, Restriction Fragment Length , Transferrin/analysis , Genotype , Iron/blood , Mutation
6.
Pesqui. vet. bras ; 34(11): 1081-1084, nov. 2014. tab
Article in Portuguese | LILACS, VETINDEX | ID: lil-736032

ABSTRACT

Objetivou-se avaliar a progressão da doença e o dano oxidativo em cabras com anemia e doença respiratória mediante aplicação de ferro parenteral. Foram estudadas seis cabras, adultas, com parâmetros eritrocitários indicativos e anemia e manifestações de doença respiratória (tosse, espirros e secreção nasal). O grupo controle foi composto por seis cabras adultas, sadias. As cabras de ambos os grupos após serem submetidos à avaliação clínica receberam dose similar (0,5g) de hidróxido férrico em complexo dextrânico, por via intramuscular. Amostras de sangue colhidas com EDTA, antes da aplicação do ferro e 48 horas depois foram utilizadas para determinação da concentração de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS). Nas cabras doentes antes da aplicação do ferro os valores de TBARS foram equivalentes aos valores mensurados nos controles antes e após a aplicação do ferro (p>0,05). Os valores mensurados nas cabras doentes foram muito mais elevados (p<0,001) no mesmo grupo de animais depois da aplicação do ferro e nos controles antes e após a aplicação. A aplicação do ferro agravou a condição clinica dos animais com doença respiratória, sendo evidenciada uma condição de toxidade refletida pelo estresse oxidativo. Assim sendo, não se deve recomendar tal suplementação nos caprinos acometidos de doenças do aparelho respiratório.(AU)


Aimed to evaluate the progression of the disease and oxidative damage in goats with anemia and respiratory disease by application of parenteral iron. Six goats, adults, with anemia and respiratory disease (coughing, sneezing and nasal discharge) were studied. The control group was composed of six adults goats, healthy. The goats of both groups after undergoing clinical evaluation received similar dose (0.5g) of ferric hydroxide in complex dextran intramuscularly. Blood samples collected in EDTA before the application of iron and 48 hours were taken for determination of concentration of thiobarbituric acid reactive substances (TBARS). In patients goats before the application of iron TBARS values were equivalent to the measured values in the control group before and after applying the iron (p>0.05). The values measured in patients goats were significantly higher (p<0.001) in the group of animals even after the application of iron and controls before and after application. The application of iron worsened the clinical condition of the animals with respiratory disease, evidencing a condition of toxicity reflected by oxidative stress. Therefore, one should not recommend to supplementation in goats with respiratory diseases.(AU)


Subject(s)
Animals , Respiratory Tract Diseases/veterinary , Goats , Thiobarbituric Acid Reactive Substances/analysis , Iron, Dietary/administration & dosage , Anemia/veterinary , Lipid Peroxidation , Oxidative Stress/drug effects
7.
Rev. bras. epidemiol ; 17(2): 543-556, 06/2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-711270

ABSTRACT

The aim of this study was to apply methodological procedures to determine the prevalence of adequacy of Iron and vitamin C in children's diets. It was included 238 children aged 2 to 3 years enrolled in 2009 in 25 day care centers in the municipality of Rio de Janeiro. Dietary intake was assessed by weighing the food and food record. Assessing the prevalence of nutrient adequacy took into consideration the individual and the group. The best estimate of the needs of the individual is given by the estimated average requirement (EAR), since we do not know the true needs of the individual who is being evaluated. To estimate the need of the group method was used EAR as the cutoff. The prevalence of adequacy of iron and vitamin C in children's diets was 91.2 and 62.2%, respectively. All necessary to achieve the method EAR as the cutoff were used, but became unviable the adjustment of the observed consumption data to estimate the distribution of usual intake in this group. We conclude that the study of probability of adequacy of habitual diet in iron and vitamin C in the age group in question was only possible with the use of procedures for the individual.


O objetivo deste estudo foi aplicar procedimentos metodológicos para determinar a prevalência de adequação de ferro e vitamina C em dietas infantis. Foram incluídas na amostra 238 crianças de 2 e 3 anos matriculadas no ano de 2009 em 25 creches no município do Rio de Janeiro. O consumo alimentar foi avaliado por pesagem de alimentos e registro alimentar. Para avaliação da prevalência de adequação de um nutriente levou-se em consideração o indivíduo e o grupo. A melhor estimativa das necessidades do indivíduo é dada pela necessidade média estimada (EAR), já que não se conhece a necessidade verdadeira do indivíduo que se está avaliando. Para estimar a necessidade do grupo foi utilizado o método da EAR como ponto de corte. A prevalência de adequação de ferro e vitamina C nas dietas infantis para cada criança foi de 91,2 e 62,2%, respectivamente. Foram utilizadas todas as premissas necessárias à consecução do método da EAR como ponto de corte, porém tornou-se inviável o ajustamento dos dados de consumo observado para estimar a distribuição do consumo habitual neste grupo. Conclui-se que o estudo de probabilidade de adequação da dieta habitual em ferro e vitamina C no grupo etário em apreço só foi possível com a utilização dos procedimentos destinados ao indivíduo.


Subject(s)
Child, Preschool , Female , Humans , Male , Ascorbic Acid/administration & dosage , Diet , Iron, Dietary/administration & dosage , Vitamins/administration & dosage , Cross-Sectional Studies
8.
Arch. latinoam. nutr ; 64(1): 9-15, mar. 2014. ilus, tab
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-752686

ABSTRACT

El objetivo del presente estudio es evaluar el estado nutricional e ingesta de hierro (Fe), zinc (Zn) y cobre (Cu) en mujeres chilenas en edad fértil. Se estudió una muestra de conveniencia de 86 mujeres entre 18 a 48 años de edad de la ciudad de Santiago, Chile. El estado nutricional de Fe se determinó a través de hemoglobina (Hb), volumen corpuscular medio, saturación de transferrina, zinc protoporfirina, ferritina sérica (FS), Zn y Cu séricos. La ingesta dietética fue evaluada con una encuesta de frecuencia de consumo. Un 4,7% de las mujeres presentó anemia por deficiencia de Fe, 21% deficiencia de Fe sin anemia, 26% depósitos depletados de Fe y un 48,3% estado nutricional normal de Fe. Las mujeres obesas presentaron mayores niveles de FS (p<0,01) al comparar con mujeres con peso normal. Además, presentaron niveles más altos de Hb (p<0,05) al comparar con mujeres con estado nutricional normal y sobrepeso. El 3,5% y 2,3% de las mujeres presentó deficiencia de Zn y Cu, respectivamente. El 95%, 94% y 99% cumplió el EAR para Fe, Zn y Cu, respectivamente. No se encontraron diferencias significativas en la ingesta de micronutrientes entre las mujeres al comparar por estado nutricional. En conclusión, un alto porcentaje de las mujeres presentó una ingesta adecuada de micronutrientes. Además existe una baja prevalencia de deficiencia de Zn, Cu y anemia. Sin embargo, un 47% presenta deficiencia de Fe en etapas anteriores a la de anemia.


The aim of the present study was to evaluate anemia, the biochemical status and dietary adequacy of iron (Fe), zinc (Zn) and copper (Cu), in Chilean childbearing age women. We studied a convenience sample of 86 women aged 18 to 48 years from Santiago, Chile. We determined anemia and the micronutrient status through hemoglobin (Hb) mean corpuscular volume, transferrin saturation, zinc protoporphyrin, serum ferritin (SF), serum Zn and Cu. Dietary adequacy was estimated using a food frequency questionnaire. Of all women, 4.7% had Fe deficiency (ID) anemia, 21 % ID without anemia, 26 % depleted Fe stores and 48.3% normal Fe status. Obese women had higher SF (p<0.01) compared with those classified as having normal BMI. Also, showed higher Hb (p<0.05) concentrations compared with overweight and normal weight women. Participants showed 3.5 % and 2.3 % of Zn and Cu deficiency, respectively. Also, 95 %, 94 % and 99 % had adequate intake of Fe, Zn and Cu respectively, according to EAR cut points. There were no significant differences in micronutrients intake across different nutritional status. There was a low prevalence of anemia, Fe, Zn and Cu deficiency. A high percentage of women reached micronutrient adequacy. However, 47% of women had ID without anemia and Fe depleted stores.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Middle Aged , Young Adult , Anemia, Iron-Deficiency/epidemiology , Copper/administration & dosage , Iron, Dietary/administration & dosage , Zinc/administration & dosage , Chile/epidemiology , Copper/deficiency , Iron, Dietary/blood , Nutritional Status , Prevalence , Zinc/deficiency
9.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 27(supl.1): 21-25, 2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-728639

ABSTRACT

BACKGROUND: The more effective treatment for severe obesity is bariatric surgery. Gastric bypass is a surgical technique used worldwide; however, as well as other techniques; it has postoperative risks, including nutrient deficiency. AIM: To determine the amounts of dietary iron, calcium, vitamin D and vitamin B12 ingested by patients of a public hospital one year after gastric bypass, and compare with the recommendations of the Recommended Dietary Allowances. METHODS: This was a transverse descriptive study and the sample consisted of 36 women, with at least one year of gastric bypass. Data collected included sociodemographic, anthropometric and diet variables. Dietetic information was collected through a validated food frequency questionnaire. Ingestion of iron, calcium, vitamin D and vitamina B12 was evaluated in comparison with the Recommended Dietary Allowances, as well as correlation of micronutrient ingestion with time of surgery. RESULTS: There was inadequate consumption of iron, calcium and vitamin D. The vitamin B12 intake was considered adequate. There was statistically significant positive correlation between the time of surgery and the ingestion of iron, vitamin B12 and vitamin D. CONCLUSION: The intake of iron, calcium and vitamin D of women one year after gastric bypass was inadequate, emphasizing the importance of multiprofessional monitoring postoperatively to prevent nutrient deficiencies. .


RACIONAL: O tratamento considerado mais eficiente para o grau severo da obesidade é a cirurgia bariátrica. O bypass gástrico é a técnica cirúrgica mais utilizada no mundo; porém, assim como as outras técnicas, oferece riscos no pós-operatório, incluindo a deficiência de nutrientes. OBJETIVO: Determinar as quantidades de ferro, cálcio, vitamina D e vitamina B12 dietéticas ingeridas por pacientes atendidos em um hospital público após um ano de bypass gástrico, e comparar com as recomendações da Recommended Dietary Allowances. MÉTODOS: Estudo transversal descritivo com amostra composta por 36 mulheres com mais de um ano de bypass gástrico. Foram coletados dados sociodemográficos, antropométricos e alimentares. Estes últimos foram realizados por meio de Questionário de Frequência Alimentar validado. Foi feita comparação da ingestão de ferro, cálcio, vitamina D e vitamina B12 com as Recommended Dietary Allowances, assim como a correlação do tempo de pós-operatório com o consumo desses micronutrientes. RESULTADOS: Houve inadequação no consumo de ferro, cálcio e vitamina D. A ingestão de vitamina B12 mostrou-se adequada. Foi encontrada correlação positiva estatisticamente significativa entre o tempo de operação e o consumo de ferro, vitamina B12 e vitamina D. CONCLUSÃO: A ingestão de ferro, cálcio e vitamina D de mulheres um ano após o bypass gástrico foi inadequada, enfatizando a importância do acompanhamento multiprofissional no pós-operatório para prevenção de carências de nutrientes. .


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Calcium, Dietary/administration & dosage , Diet , Gastric Bypass , Iron, Dietary/administration & dosage , Micronutrients/administration & dosage , /administration & dosage , Vitamin D/administration & dosage , Cross-Sectional Studies , Time Factors
10.
Arch. latinoam. nutr ; 63(4): 338-361, dic. 2013. tab
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-749957

ABSTRACT

Esta revisión de las recomendaciones de energía y nutrientes para la población Venezolana presenta los valores de hierro, yodo, zinc, selenio, cobre, molibdeno, vitamina C, vitamina E, vitamina K, carotenoides y polifenoles. Se adoptan definiciones internacionales de Ingestas Dietéticas de Referencia (DRIs por Dietary Reference Intakes) que incluyen: Ingesta Dietética Recomendada (RDA), Requerimiento Promedio Estimado (EAR), Ingesta Adecuada (AI) y Niveles de Ingesta Máximos Tolerables (UL). Las RDA para hierro: 11 mg/día para < 1 año, 7-10 mg/día niños, 8-11 mg/día para hombres, 8-18 mg/día para mujeres y 27 mg/día para embarazadas. RDA Yodo: 110-130 mg/ día recién nacidos, 90-120 mg/día niños y adolescentes y 150 mg/ día adultos, 220 mg/día embarazo y 290 mg/día lactancia. RDA Zinc: 2-3 mg/día < 1 año, 3-5 mg/día niños, 8-11 mg/día adolescentes y hombres, 8-9 mg/día adolescentes y mujeres, 12 mg/ día para embarazadas y 13 mg/día durante la lactancia. RDA Vitamina C: 40-50 mg/día recién nacidos, 15-45 mg/día niños, 75 mg/día adolescentes masculinos, 65 mg/día adolescentes femeninas, 90 mg/día hombres y 75 mg/día mujeres, 80-85 mg/día embarazadas y lactancia 115-120 mg/día. También se presentan valores de cobre, selenio, molibdeno, vitaminas E, K, carotenoides y polifenoles. Estas recomendaciones contribuirán al diseño de políticas adecuadas y eficientes que puedan ayudar a evitar o a tratar las consecuencias derivadas de la deficiencia o el exceso de estos nutrientes.


The review on iron, iodine, zinc, selenium, copper, molybdenum, vitamin C, vitamin E, vitamin K, carotenoids and polyphenols recommendations for Venezuela comprise the definitions adopted worldwide known as Dietary Reference Intakes (DRIs) that include Recommended Dietary Allowance (RDA), Estimated Average Requirement (EAR), Adequate Intake (AI) and Tolerable Upper Intake Levels (UL). The RDA for iron: 11 mg/day for infants < 1 year of age, 7 - 10 mg/day for children, 8-11 mg/day for males, 8-18 mg/day for females and 27 mg/day during pregnancy. RDA for iodine: 110-130 mg/day for infants, 90-120 mg/ day for children and adolescents, 150 mg/day for adults, 220 mg/ day for pregnancy and 290 mg/day during lactation. RDA Zinc: 2-3 mg/day for infants, 3-5 mg/day for children, 8-11 mg/day for male adolescents and adults, 8-9 mg/day for female adolescents and adults, 12 mg/day during pregnancy and 13 mg/day for lactation. RDA Vitamin C: 40-50 mg/day for infants, 15-45 mg/ day for children, 75 mg/day for male adolescents, 65 mg/day for female adolescents, 90 mg/day for adult males, 75 mg/day for adult females, 80-85 mg/day during pregnancy and 115-120 mg/ day during lactation. Recommendations for copper, selenium, molybdenum, vitamins E, K, carotenoids and polyphenols are also presented. These recommendations will help to design adequate and efficient policies that could help to avoid or to treat the consequences derived from the deficiency or the excess of these nutrients.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pregnancy , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Young Adult , Antioxidants/administration & dosage , Recommended Dietary Allowances , Trace Elements/administration & dosage , Vitamins/administration & dosage , Copper/administration & dosage , Iodine/administration & dosage , Iron, Dietary/administration & dosage , Molybdenum/administration & dosage , Reference Values , Selenium/administration & dosage , Venezuela , Zinc/administration & dosage
12.
Salud(i)ciencia (Impresa) ; 19(3): 250-252, ago. 2012.
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-686330

ABSTRACT

La anemia ferropriva se asocia con una elevada prevalencia en la infancia. Se presenta una revisión de la epidemiología, el diagnóstico y el tratamiento de esta afección en la población pediátrica


Subject(s)
Anemia, Iron-Deficiency/epidemiology , Anemia, Iron-Deficiency/prevention & control , Anemia, Iron-Deficiency/therapy , Iron, Dietary/administration & dosage , Iron, Dietary/therapeutic use , Iron/deficiency
13.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 58(1): 118-124, jan.-fev. 2012. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-617118

ABSTRACT

OBJECTIVE: To evaluate the impact of the fortification of rolls with microencapsulated iron sulfate with sodium alginate on the hemoglobin levels in preschoolers as compared to controls. METHODS: Double-blind randomized controlled trial comprised of children aged 2 to 6 years with initial hemoglobin exceeding 9 g/dL from four not-for-profit daycares randomly selected in the city of São Paulo - Brazil. Children of 2 daycares (n = 88) received rolls with fortified wheat flour as the exposed group (EC) and children of 2 daycares (n = 85) received rolls without fortification as the control group (CG) over a 24-week period. Rolls with 4 mg iron each were offered once a day, five days a week. Hemoglobin concentrations were determined in capillary blood by HemoCue® at three moments of trial: baseline (Ml), after 12 and 24 weeks of intervention (M2, M3). RESULTS: Hemoglobin concentration presented significant increase up to M3 in EG (11.7-12.5-12.6 g/dL) and in CG (11.1-12.4-12.3 g/dL) with higher elevations in children initially with anemia. There was significant reduction in the occurrence of anemia from 22 percent to 9 percent in EG and from 47 percent to 8.2 percent in CG at M3. CONCLUSION: Rolls fortified with microencapsulated iron sulfate were well tolerated, increased hemoglobin levels and reduced the occurrence of anemia, but with no difference compared to the control group.


OBJETIVO: A deficiência de ferro é a carência nutricional mais frequente no Brasil, tendo como principal etiologia a baixa ingestão do mineral. A fortificação alimentar é medida sustentável e de melhor custo-benefício para a prevenção e controle. O objetivo foi avaliar o impacto da fortificação de pães com sulfato ferroso microencapsulado com alginato de sódio sobre os níveis de hemoglobina em pré-escolares, comparados com controles. MÉTODOS: Estudo duplo-cego randomizado controlado incluindo crianças de 2 a 6 anos com hemoglobina inicial maior que 9 g/dL procedentes de 4 creches filantrópicas selecionadas aleatoriamente, São Paulo - Brasil. Crianças de 2 creches (n = 88) receberam pães com farinha de trigo fortificada, constituindo o grupo exposto (EC), e de outras 2 creches (n = 85) receberam pães não fortificados, compondo o grupo-controle (CG), durante 24 semanas. Pães contendo 4 mg de ferro foram oferecidos uma vez ao dia, cinco dias por semana. As concentrações de hemoglobina foram determinadas no sangue capilar por HemoCue® em três momentos do estudo: momento inicial (M1), após 12 e 24 semanas da intervenção (M2, M3). RESULTADOS: A concentração de hemoglobina apresentou aumento significativo até M3 no EG (11,7-12,5-12,6 g/dL) e no CG (11,1-12,4-12,3 g/dL) com maiores elevações nas crianças inicialmente anêmicas. Houve redução significativa na ocorrência de anemia de 22 por cento a 9 por cento no EG e de 47 por cento a 8,2 por cento no CG em M3. CONCLUSÃO: Os pães fortificados com sulfato ferroso microencapsulado foram bem tolerados, elevando os níveis de hemoglobina e reduzindo a ocorrência de anemia, porém sem diferenças em relação ao grupo-controle.


Subject(s)
Child , Child, Preschool , Humans , Anemia, Iron-Deficiency/prevention & control , Bread , Food, Fortified , Ferrous Compounds/administration & dosage , Hemoglobin A/analysis , Iron, Dietary/administration & dosage , Anemia, Iron-Deficiency/blood , Anemia, Iron-Deficiency/diet therapy , Brazil , Double-Blind Method , Drug Compounding , Hemoglobin A/metabolism , Nutritional Status
14.
Rev. saúde pública ; 45(6): 1027-1035, dez. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-606860

ABSTRACT

OBJETIVO: Comparar prevalência de anemia e valores de hemoglobina (Hb) em gestantes brasileiras, antes e após a fortificação das farinhas com ferro. MÉTODOS: Estudo de avaliação de painéis repetidos, desenvolvido em serviços públicos de saúde de municípios das cinco regiões brasileiras. Dados retrospectivos foram obtidos de 12.119 prontuários de gestantes distribuídas em dois grupos: antes da fortificação, com parto anterior a junho de 2004, e após a fortificação, com última menstruação após junho de 2005. Anemia foi definida como Hb < 11,0 g/dL. Valores de Hb/idade gestacional foram avaliados segundo dois referenciais da literatura. Foram utilizados teste qui-quadrado, t de Student e regressão logística, com nível de 5 por cento de significância. RESULTADOS: Na amostra total, anemia caiu de 25 por cento para 20 por cento após fortificação (p < 0,001), com médias de Hb significativamente maiores no grupo "após" (p < 0,001). Observaram-se, entretanto, diferenças regionais importantes: reduções significativas nas regiões Nordeste (37 por cento para 29 por cento) e Norte (32 por cento para 25 por cento), onde as prevalências de anemia eram elevadas antes da fortificação, e reduções menores nas regiões Sudeste (18 por cento para 15 por cento) e Sul (7 por cento para 6 por cento), onde as prevalências eram baixas. Os níveis de Hb/idade gestacional de ambos os grupos se mostraram discretamente mais elevados nos primeiros meses, porém bem mais baixos após o terceiro ou quarto mês, dependendo da referência utilizada para comparação. Análise de regressão logística mostrou que grupo, região geográfica, situação conjugal, trimestre gestacional, estado nutricional inicial e gestação anterior associaram-se com anemia (p < 0,05). CONCLUSÕES: A prevalência de anemia diminuiu após a fortificação, porém continua elevada nas regiões Nordeste e Norte. Embora a fortificação possa ter tido papel nesse resultado favorável, há que se considerar a contribuição de outras políticas públicas implementadas no período estudado.


OBJECTIVE: To compare prevalence of anemia and hemoglobin (Hb) levels in Brazilian pregnant women before and after flour fortification with iron. METHODS: A repeated cross-sectional panel study of public health care centers of municipalities in the five Brazilian regions was conducted. Retrospective data were obtained from 12,119 medical records of pregnant women distributed in two groups: before fortification (delivery prior to June 2004) and after fortification (date of last period after June 2005). Anemia was defined as Hb<11.0 g/dl. Hb levels according to gestational age were assessed using two references from the literature. Statistical analysis was carried out using chi-squared tests, Student's t tests, and logistic regression, with a significance level of 5 percent. RESULTS: In the total sample, prevalence of anemia fell from 25 percent to 20 percent after fortification (p<0.001). However, important regional differences were evident: while significant reductions were seen in the Northeast (37 percent to 29 percent) and North (32 percent to 25 percent) regions, where pre-fortification prevalence was high, smaller reductions were seen in the Southeast (18 percent to 15 percent) and South (7 percent to 6 percent) regions, where prevalence was low. Hb levels according to gestational age were slightly higher in the first months of pregnancy and lower after the third or fourth months, depending on the reference used. Logistic regression analysis showed that group, geographic region, marital status, trimester of pregnancy, initial nutritional status, and prior pregnancy were associated with anemia (p<0.05). CONCLUSIONS: Prevalence of anemia decreased after fortification, but remains high in the North and Northeast regions. Although fortification may have played a role in this favorable outcome, the contribution of other public policies implemented during the studied period should also be considered.


OBJETIVO: Comparar prevalencia de anemia y valores de hemoglobina (Hb) en gestantes brasileñas, antes y después de la fortificación de las harinas con hierro. MÉTODOS: Estudio de evaluación de paneles repetidos, desarrollado en servicios públicos de salud de municipios de las cinco regiones brasileñas. Datos retrospectivos se obtuvieron de 12.119 prontuarios de gestantes distribuidas en dos grupos: antes de la fortificación, con parto anterior a junio de 2004, y posterior a la fortificación, con última menstruación después de junio 2005. Anemia fue definida como Hb<11,0 g/dL. Valores de Hb/edad gestacional fueron evaluados según dos referenciales de la literatura. Se utilizaron prueba de chi-cuadrado, t de Student y regresión logística, con nivel de 5 por ciento de significancia. RESULTADOS: En la muestra total, anemia disminuyó de 25 por ciento a 20 por ciento después de la fortificación (p<0,001), con promedios de Hb significativamente mayores en el grupo "posterior" (p<0,001). Se observaron, sin embargo, diferencias regionales importantes: reducciones significativas en las regiones Noreste (de 37 por ciento a 29 por ciento) y Norte (de 32 por ciento a 25 por ciento), donde las prevalencias de anemia eran elevadas antes de la fortificación; y reducciones menores en las regiones Sureste (de 18 por ciento a 15 por ciento) y Sur (de 7 por ciento a 6 por ciento), donde las prevalencias eran bajas. Los niveles de Hb/edad gestacional de ambos grupos se mostraron discretamente mas elevados en los primeros meses, aunque mucho mas bajos posterior al tercero o cuarto mes, dependiendo de la referencia utilizada para comparación. Análisis de regresión logística mostró cual grupo, región geográfica, situación conyugal, trimestre gestacional, estado nutricional inicial y gestación anterior se asociaron con anemia (p<0,05). CONCLUSIONES: La prevalencia de anemia disminuyó posterior a la fortificación, aunque continua elevada en las regiones Noreste y Norte. A pesar de que la fortificación pueda haber tenido papel en este resultado favorable, hay que considerar la contribución de otras políticas públicas implementadas en el periodo estudiado.


Subject(s)
Female , Humans , Pregnancy , Anemia, Iron-Deficiency/diet therapy , Food, Fortified/analysis , Hemoglobin A/analysis , Iron, Dietary/administration & dosage , Pregnancy Complications, Hematologic/epidemiology , Anemia, Iron-Deficiency/epidemiology , Anemia, Iron-Deficiency/prevention & control , Brazil/epidemiology , Delivery of Health Care , Demography/statistics & numerical data , Epidemiologic Methods , Flour , Gestational Age , Pregnancy Complications, Hematologic/diet therapy , Prenatal Care
15.
Rev. bras. hematol. hemoter ; 32(supl.2): 62-69, jun. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-560738

ABSTRACT

A relação entre a deficiência de ferro, metabolismo do ferro e a função do intestino pode ser analisada sob várias perspectivas: intestino como sede da absorção do ferro regulada pela quantidade de ferro corporal através da hepcidina produzida no fígado, interação do ferro com outros nutrientes, repercussões da deficiência de ferro no intestino e o intestino como sede de perdas patológicas que podem causar ou agravar a deficiência de ferro. O objetivo deste artigo é abordar estes aspectos da interação entre o ferro e o intestino. Na deficiência de ferro observa-se aumento da absorção de ferro que, em animais, se acompanha de aumento da altura das vilosidades intestinais. Por outro lado, em humanos com anemia ferropriva pode ocorrer anormalidades da fisiologia intestinal diferentes das encontradas no laboratório. Má absorção intestinal de ferro pode ocorrer em doenças com atrofia das vilosidades, como ocorre na doença celíaca, e em doenças com anemia da inflamação, como as doenças hepáticas colestáticas. Perdas sanguíneas por parasitoses intestinais não são, atualmente, causa frequente de anemia ferropriva. Os lactentes que apresentam alto riso para o desenvolvimento de anemia ferropriva devem ser alimentados com aleitamento natural exclusivo e suplementação de ferro medicamentoso a partir do sexto mês de vida. A utilização de leite de vaca integral associa-se com menor absorção do ferro e perdas de sangue que podem agravar a deficiência de ferro. Lactentes que não recebem leite materno devem ser alimentados com fórmula infantil fortificada com ferro.


The relationships between iron deficiency, iron metabolism and the intestinal tract function can be analyzed from various perspectives: 1. the intestine as the site of iron absorption regulated by hepcidin produced in the liver; 2. the interaction between iron with other nutrients; 3. repercussions of iron deficiency in the intestine and 4. the intestine as the location of pathological loses that can cause or aggravate iron deficiency. The aim of this article is to cover these aspects of the interaction between iron and the intestinal tract. In iron deficiency, an increase in iron absorption has been observed, which in animals is accompanied by an increase in the height of the intestinal villosities. On the other hand, in humans with iron deficiency anemia, abnormalities of the intestinal physiology, different to those found in the laboratory, can occur. Poor intestinal iron absorption can occur in illnesses such as atrophy of the villosities as occurs in celiac disease and in illnesses associated with inflammation anemia such as cholestatic hepatic diseases. Nowadays blood loses from intestinal parasitosis are not a frequent cause of iron deficiency. Infants who have a high risk of developing iron deficiency anemia should be exclusively breast feed and a supplement of iron must be started from their sixth month of life. The use of cow milk is associated with lower iron absorption and blood loses that can aggravate iron deficiency. Infants who do not receive maternal milk must be fed with an infant formula fortified with iron.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Anemia , Child , Iron, Dietary/administration & dosage , Gastroenteritis , Occult Blood
16.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 32(2): 132-138, jun. 2010. tab, ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-554005

ABSTRACT

Objective: To investigate hematologic variables related to iron deficiency and food intake in attention-deficit/hyperactivity disorder. Method: The sample comprised 62 children and adolescents (6-15 years old) divided into three groups: Group 1: 19 (30.6 percent) patients with attention-deficit/hyperactivity disorder using methylphenidate for 3 months; Group 2: 22 (35.5 percent) patients with attention-deficit/hyperactivity disorder who were methylphenidate naïve and Group 3: 21 (33.9 percent) patients without attention-deficit/hyperactivity disorder. Serum iron, ferritin, transferrin, hemoglobin, mean corpuscular volume, red cell distribution width, mean corpuscular hemoglobin concentration, nutritional diagnostic parameters - Body Mass Index Coefficient, food surveys were evaluated among the groups. Results: The attention-deficit/hyperactivity disorder group drug naïve for methylphenidate presented the highest red cell distribution width among the three groups (p = 0.03). For all other hematologic and food survey variables, no significant differences were found among the groups. No significant correlation between dimensional measures of attention-deficit/hyperactivity disorder symptoms and ferritin levels was found in any of the three groups. Conclusion: Peripheral markers of iron status and food intake of iron do not seem to be modified in children with attention-deficit/hyperactivity disorder, but further studies assessing brain iron levels are needed to fully understand the role of iron in attention-deficit/hyperactivity disorder pathophysiology.


Objetivo: Investigar as variáveis hematológicas relacionadas à deficiência de ferro e à ingestão alimentar no transtorno de déficit de atenção/hiperatividade. Método: Sessenta e duas crianças e adolescentes (6-15 anos) divididos em três grupos: Grupo 1: 19 (30,6 por cento) pacientes com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade com uso de metilfenidato durante três meses; Grupo 2: 22 (35,5 por cento) pacientes com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade sem uso de medicamento; e Grupo 3: 21 (33,9 por cento) pacientes sem transtorno de déficit de atenção/hiperatividade. Ferro sérico, ferritina, transferrina, hemoglobina, volume corpuscular médio, amplitude de distribuição dos eritrócitos, concentração da hemoglobina corpuscular média, parâmetros de diagnóstico nutricional - Coeficiente de Índice de Massa Corporal, inquérito alimentar e a correlação entre os sintomas do transtorno e os níveis de ferritina foram avaliados. Resultados: O grupo com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade não medicado com metilfenidato apresentou maior amplitude de distribuição dos eritrócitos dentre os três grupos (p = 0,03). Nas outras variáveis hematológicas e inquéritos alimentares não encontramos diferença significativa entre os grupos. Não observamos correlação entre os sintomas do transtorno de déficit de atenção/hiperatividade e ferritina. Conclusão: Marcadores periféricos do estado nutricional de ferro e a ingestão alimentar de ferro não parecem estar modificados em crianças com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade, mas mais estudos avaliando os níveis de ferro no cérebro são necessários para compreensão plena do papel do ferro na fisiopatologia do transtorno de déficit de atenção/hiperatividade.


Subject(s)
Adolescent , Child , Female , Humans , Male , Anemia, Iron-Deficiency/blood , Attention Deficit Disorder with Hyperactivity/blood , Attention Deficit Disorder with Hyperactivity/physiopathology , Diet Surveys/statistics & numerical data , Eating/physiology , Iron, Dietary/blood , Anemia, Iron-Deficiency/diagnosis , Biomarkers/blood , Brazil , Cross-Sectional Studies , Diet Records , Dopamine Uptake Inhibitors/administration & dosage , Feeding Behavior/physiology , Iron, Dietary/administration & dosage , Methylphenidate/administration & dosage , Nutritional Status , Socioeconomic Factors
17.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 15(supl.1): 1359-1367, jun. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-555668

ABSTRACT

Avaliou-se o nível de ingestão de ferro e vitamina C, em adolescente nas três fases do ciclo menstrual. O consumo alimentar de trinta adolescentes foi analisado pela técnica de registro, durante as fases pré-menstrual, menstrual e pós-menstrual, com a análise de dois registros por indivíduo, em cada fase. A prevalência da ingestão foi feita considerando seis registros alimentares de cada adolescente. Os padrões utilizados como referência foram as Dietary Reference Intakes (DRI)- Estimated Average Requirement (EAR) do Institute of Medicine (IOM), utilizando as abordagens probabilística e ponto de corte, para o ferro e vitamina C, respectivamente, além dos valores do Recommended Dietary Allowances (National Research Council). As adolescentes tinham 15,5 ± 1,7 anos, com idade da menarca de 11,8 ± 1,1 anos e ginecológica de 3,6 ± 1,9 anos. O consumo mediano de ferro foi 10,6 mg/dia e de vitamina C, 77,6 mg/dia. Observou-se pelas DRI-EAR uma prevalência de inadequação para ferro de 22,6 por cento e de vitamina C 34 por cento e pelo National Research Council, de 63,3 por cento e 20 por cento, respectivamente. Apesar da divergência entre os padrões, os resultados apontam risco nutricional para a população estudada. Sugere-se a realização de mais estudos dietéticos, utilizando as DRI-EAR, favorecendo diagnósticos nutricionais com subsequente medidas de intervenção.


The vitamin C and iron ingestion level was evaluated in adolescents during the three phases of the menstrual cycle. The food intake of 30 adolescents was analyzed during the premenstrual, menstrual, and postmenstrual phases, by the registration technique, with the analysis of two registrations per individual, in each phase. The prevalence estimate was done considering six dietary registrations for each adolescent. The patterns used as reference were the Dietary Reference Intakes (DRI) - Estimated Average Requirement (EAR) from Institute of Medicine - IOM (2001), using the probability approaches and the cut - point method for the iron and vitamin C respectively, in addition to the values from the Recommended Dietary Allowances (National Research Council). The adolescents were aged 15.5 ± 1.7; the age of the menarche was 11.8 ± 1,1; and gynecological age 3.6 ± 1.9. The medial consumption of iron was 10.6 mg/day and of vitamin C 77.6 mg/day. It was observed by DRIs-EAR an estimate of inadequacy for iron of 22.6 percent and for vitamin C of 34 percent and by National Research Council, 63.3 percent and 20 percent, respectively. Despite the divergence among the patterns, both results shows a nutritional risk for the studied population. The accomplishment of wider dietary studies, using DRI-EAR is suggested, favoring nutritional diagnoses with subsequent evaluation of intervention measures.


Subject(s)
Adolescent , Female , Humans , Ascorbic Acid/administration & dosage , Iron, Dietary/administration & dosage , Menstrual Cycle
18.
Rev. saúde pública ; 44(2): 230-239, abr. 2010. ilus, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-540990

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar a efetividade de esquemas, diário e semanal, de suplementação profilática de ferro medicamentoso na prevenção da anemia ferropriva em lactentes não anêmicos. Métodos: Estudo populacional, prospectivo, de abordagem quantitativa com intervenção profilática, realizado no município de Viçosa, MG, em 2007/8. Foram selecionadas 103 crianças não anêmicas, entre seis e 18 meses de idade, correspondendo a 20,2 por cento das crianças cadastradas e atendidas pelas Equipes de Saúde da Família. As crianças foram divididas em dois grupos de suplementação: dosagem diária recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (grupo 1, n=34) e dosagem semanal preconizada pelo Ministério da Saúde (grupo 2, n=69). As avaliações ocorreram no início do estudo e após seis meses, sendo realizadas dosagem de hemoglobina (ß-hemoglobinômetro portátil), avaliação antropométrica e dietética, e aplicação de questionário socioeconômico. Os indicadores de impacto utilizados foram a prevalência de anemia, variação de hemoglobina, adesão e efeitos adversos aos suplementos. Resultados: Os grupos se mostraram homogêneos quanto às variáveis socioeconômicas, biológicas e de saúde anteriores à intervenção. Após seis meses de suplementação, observaram-se maiores médias de hemoglobina no grupo 1 em relação ao grupo 2, (11,66; DP=1,25 e 10,95; DP=1,41, respectivamente, p=0,015); além de menores prevalências de anemia (20,6 por cento e 43,5 por cento, respectivamente, p=0,04). Apenas o tempo de suplementação influenciou na anemia grave (p=0,009). Não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes para as variáveis adesão ao suplemento e efeitos adversos. Conclusões: A dosagem diária recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria mostrou-se mais efetiva na prevenção da anemia em lactentes, quando comparada à dosagem utilizada pelo Ministério da Saúde. A dosagem semanal recomendada pelo programa do governo brasileiro precisa ser reavaliada para aumentar...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Anemia, Iron-Deficiency , Ferrous Compounds , Iron, Dietary/administration & dosage , Infant Nutrition
19.
Rev. latinoam. enferm ; 18(2): 247-254, Mar.-Apr. 2010. tab
Article in English, Spanish, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-550164

ABSTRACT

This study compares the eating habits and consumption of natural and fortified iron sources in pregnant and reproductive aged women. This cross-sectional study was developed in a health center located in São Paulo, SP, Brazil. We studied 61 women, of which 30 were pregnant. A food frequency questionnaire and a 24-hour recall instrument were used. The main natural sources of iron were beans and greens, although fortified foods were also an important source. There was little statistically significant difference between the food consumption of pregnant and non-pregnant women. Inadequate intake of iron, folate and calcium was observed in both groups. Non-pregnant women meet the iron recommendation, considering the iron added in fortified foods, though pregnant women do not. These results suggest the need for mixed strategies: food fortification, iron supplements for pregnant women and nutritional instruction for women in general.


Comparar a prática alimentar e o consumo de alimentos fontes de ferro, naturais e fortificados, de mulheres em idade reprodutiva, gestantes ou não, constituiu o objetivo desta pesquisa. Estudo transversal, desenvolvido em um centro de saúde do município de São Paulo, envolvendo 61 mulheres, sendo 30 gestantes. Utilizou-se questionário de frequência de consumo alimentar e recordatório de 24h. As principais fontes naturais de ferro foram feijão e folhas verdes. Alimentos fortificados também tiveram participação importante. Houve pequena diferença estatisticamente significativa entre o consumo alimentar das gestantes e não gestantes. Observou-se inadequação do consumo de ferro, folato e cálcio nos dois grupos. As mulheres não gestantes atenderiam a demanda de ferro, considerando-se o adicional recomendado para a fortificação das farinhas, porém, as gestantes não. Há necessidade de estratégias combinadas: fortificação dos alimentos, suplementação medicamentosa para gestantes e orientação nutricional para as mulheres em geral.


Comparar la práctica alimentar y el consumo de alimentos fuentes de hierro, naturales y fortificados, de mujeres en edad reproductiva, gestantes o no, constituye el objetivo de esta investigación. Se trata de un estudio transversal, desarrollado en un centro de salud del municipio de Sao Paulo, en el cual participaron 61 mujeres, siendo 30 gestantes. Se utilizó un cuestionario de frecuencia de consumo alimentar y un recordatorio de 24h. Las principales fuentes naturales de hierro fueron frijoles y hojas verdes. Alimentos fortificados también tuvieron participación importante. Hubo una pequeña diferencia estadísticamente significativa entre el consumo alimentar de las gestantes y no gestantes. Se observó inadecuación del consumo de hierro, folato y calcio en los dos grupos. Las mujeres no gestantes atenderían la demanda de hierro, considerándose el adicional recomendado para la fortificación de las harinas, sin embargo, las gestantes no. Hay necesidad de implementar estrategias combinadas: fortificación de los alimentos, suplemento medicamentoso para gestantes y orientación nutricional para las mujeres en general.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Middle Aged , Pregnancy , Young Adult , Eating , Food, Fortified , Iron, Dietary/administration & dosage , Cross-Sectional Studies , Young Adult
20.
Gastroenterol. latinoam ; 21(1): 9-14, ene.-mar. 2010. ilus, tab
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-570399

ABSTRACT

The vegetarian diet constitutes an option among particular nutrition practices that can be adopted by the family or by the child-adolescent inspired by different motivations. A good planning is critical in order to appropriately satisfy the macro- and micro-nutrient requirements at different ages and stages of life, so that the child achieves normal growth and development. There are nutrients to which we must pay attention, because by excluding certain types of food from our diet a deficiency may arise. Among this types of food are: Omega-3 fatty acids, specially docosahexaenoic acid (DHA) which is important for the neurodevelopment and for the improvement of the sense of vision during pregnancy and the first year of life; iron deficiency can cause anemia; zinc, calcium and vitamin D deficiency that can have an impact on bone mineralization in the long term; and vitamin B12, this one is very important because its deficiency can cause potential neurological damages and hematological alterations in the child. This article presents a review on how to assess the diet of the child, the suggested study and the management of deficiencies, which can be handled by a well-balanced intake of other types of food and by the consumption of fortified foods or pharmacological supplementation in order to prevent clinical complications resulting from specific deficiencies. The benefits of a vegetarian diet are mainly the following: an improvement of the lipid panel, a reduction in the risk of cardiovascular diseases and cancer. In addition, people that follow a vegetarian diet have healthier life habits.


La dieta vegetariana es una opción dentro de las alimentaciones especiales, la cual por diferentes motivaciones, la familia o el niño-adolescente puede adoptar. Resulta muy importante una buena planificación de ésta para cubrir adecuadamente los requerimientos de macro y micronutrientes en las diferentes edades de manera que el niño logre un crecimiento y desarrollo normales. Existen nutrientes a los cuales debemos estar atentos, porque al excluir ciertos alimentos de la dieta se puede propiciar su deficiencia. Dentro de estos alimentos están: los ácidos grasos omega 3, especialmente el docosahexaenoico (DHA) que participa en el neurodesarrollo y mejora la agudeza visual al estar presente durante el período de gestación y primer año de vida; el hierro, que al estar deficiente puede producir anemia; zinc, calcio y vitamina D que puede repercutir en la mineralización ósea como consecuencia a largo plazo; y la vitamina B 12, esta última de gran importancia por el potencial daño neurológico y alteraciones hematológicas que puede producir su carencia en el niño. En este artículo se revisa cómo evaluar la dieta de cada niño; el estudio sugerido y el manejo de las deficiencias, la cuales pueden ser manejadas mediante el consumo de otros alimentos en forma balanceada; y la utilización de alimentos fortificados o suplementación farmacológica de manera de evitar las complicaciones clínicas derivadas de las deficiencias específicas. Los beneficios de una dieta vegetariana son principalmente una mejoría del perfil lipídico, reducción del riesgo de enfermedades cardiovasculares y cánceres. Además, las personas que siguen una dieta vegetariana tienen hábitos de vida más saludables.


Subject(s)
Humans , Child , Child Development , Malnutrition/prevention & control , Diet, Vegetarian , /administration & dosage , /administration & dosage , Calcium, Dietary/administration & dosage , Diet, Vegetarian/adverse effects , Deficiency Diseases/etiology , Hematologic Diseases/etiology , Nervous System Diseases/etiology , Iron, Dietary/administration & dosage , Zinc/administration & dosage
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